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Acessibilidade digital

  • Foto do escritor: Ramon Xavier
    Ramon Xavier
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
Mais de 7,9 milhões de brasileiros têm dificuldade permanente para enxergar. Em uma sociedade digital, garantir a acessibilidade é fundamental para incluir a todos. Descubra aqui como tornar seu site, podcast ou rede social mais acessível e inclusivo.

De acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 6,5 milhões de brasileiros convivem com algum grau de deficiência visual. Já o Censo 2022 aponta que 7,9 milhões de pessoas com 2 anos ou mais apresentam dificuldade permanente para enxergar. Apesar desses números expressivos, grande parte dos espaços virtuais ainda não está preparada para receber esse público.

Pessoas com deficiência visual enfrentam diariamente barreiras em sites, redes sociais e conteúdo multimídia. Barreiras de navegação, ausência de recursos de apoio e conteúdos inacessíveis limitam o acesso à informação, ao trabalho, ao estudo e ao lazer. Em uma sociedade cada vez mais digital é necessário utilizar recursos que promovam a inclusão de todos, garantindo igualdade de oportunidades e participação plena.

A boa notícia é que a acessibilidade digital está ao alcance de todos. Com pequenas adaptações, é possível transformar um site ou plataforma em um espaço mais inclusivo, assegurando autonomia, participação e igualdade de oportunidades.

Confira a seguir orientações e práticas simples que ajudam a tornar conteúdos digitais mais acessíveis — organizadas por plataforma para facilitar a aplicação.


🌐 Sites e Plataformas Web

Navegação pelo teclado: todo conteúdo deve estar acessível sem uso do mouse.

Leitores de tela, lupa e comando de voz: certifique-se de que sua página é compatível com essas tecnologias.

Imagens acessíveis: sempre inclua texto alternativo descrevendo o conteúdo visual.

Estrutura clara: organize as informações em blocos e hierarquize os cabeçalhos.

Formatos acessíveis: utilize arquivos digitais reconhecíveis por softwares leitores de tela, permitindo voz sintetizada, ampliação de caracteres, contrastes diferentes e até impressão em Braille.

 

 

📱 Instagram

Texto alternativo: pode ser gerado automaticamente ou escrito de forma personalizada. Saiba mais: https://about.instagram.com/pt-br/blog/announcements/improved-accessibility-through-alternative-text-support

Legendas automáticas em vídeos: criadas no upload, podem ser ativadas ou desativadas nas configurações. Disponíveis em vários idiomas (incluindo português).

Figurinha de legendas: disponível em Stories e Reels, converte áudio em texto automaticamente. Mais informações: https://about.instagram.com/pt-br/blog/tips-and-tricks/advancing-accessibility-on-instagram

Modo escuro: pode ser ativado nas configurações do aplicativo ou do dispositivo (Android/iOS) e também no computador. Guia oficial: https://web.facebook.com/help/instagram/897760233943762?cms_platform=www&helpref=platform_switcher&_rdc=1&_rdr#

Leitores de tela: compatível com VoiceOver (iOS e Mac), TalkBack (Android), JAWS/NVDA (Windows).

Hashtags inclusivas: use o CamelCase (ex.: #PraCegoVer, #ParaTodosVerem, #DescriçãoDaImagem) para facilitar a leitura por softwares de voz.

 

🎙 Podcasts

Descrições detalhadas: inclua resumo claro do tema e contexto do episódio.

Transcrições: sempre que possível, ofereça versão em texto do conteúdo.

Divulgação dos recursos de acessibilidade: informe os ouvintes sobre opções como transcrição ou descrições no site e redes sociais.

Compatibilidade com tecnologias assistivas: verifique se sua plataforma de podcast funciona bem com leitores de tela.

Exemplo inspirador: o podcast Papo Acessível é produzido, editado e apresentado por pessoas com deficiência visual.

 

🎥 Vídeos e Áudios

Legendas sincronizadas.

Tradução em Libras.

Audiodescrição de imagens e cenas importantes.

 

🏅 Reconhecimento – Selo de Acessibilidade Digital

Sites e plataformas que seguem boas práticas podem se candidatar ao Selo de Acessibilidade Digital, iniciativa da Prefeitura de São Paulo em parceria com a SMPED. Esse reconhecimento valoriza quem constrói ambientes digitais mais justos e acessíveis.

 
 

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